terça-feira, 23 de março de 2010

OS Recabitas

Em II Reis.10: 1 a 14, lemos acerca da sentença do Senhor sobre a casa de Acabe, como fora profetizado por Elias. A partir do verso 15 até o 28, somos informados sobre a sentença de Deus sobre todos os adoradores de Baal. O verso 15 em específico relata o encontro de Jeú com Jonadabe, filho de Recabe.

Os recabitas eram descendentes de Jonadabe. Jonadabe participou do juízo de Deus contra a idolatria em Israel. Ele fez uma aliança com os seus descendentes: a de jamais beberem vinho, não possuirem vinhas, não edificarem casas, não terem plantações. Eles viveriam no deserto, morando em tendas por todas as suas gerações.

Decorridos duzentos anos, Deus então manda Jeremias provar a fidelidade dos recabitas, oferecendo-lhes vinho na “casa do Senhor” (veja Jr. 35: 2-19).

O vinho, nesse contexto, nos fala das “distrações”, das “confusões” deste mundo. Ou seja, do chamado “mundanismo” – sistema/cultura voltados única e exclusivamente para as satisfações e a felicidade temporária, para a exaltação do “eu”. Os recabitas decidiram fielmente não se envolverem com o sistema mundano. Pelo contrário. Preferiram honrar seu voto ao Senhor por causa da aliança que fizeram.

O modo de vida dos recabitas nos mostra o desapego que eles tiveram com as coisas deste mundo, pois optaram por viver uma vida simples a se contaminarem com a “sociedade” idólatra e sem escrúpulos de Israel dessa época. Eles se separaram para o Senhor.

Assim como aconteceu com os recabitas no relato de Jeremias, o vinho de confusão, muitas vezes, é oferecido na própria “casa de Deus”. E o que parece ser bom, na verdade, é veneno para nós. O falso se parece com o verdadeiro. Falsos mestres e projetos de um evangelho falso. Cuidado!

O Evangelho que prega o egoísmo é uma farsa. Jesus disse: “Daí e dar-se-vos-á… Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me. ”

Este espírito mundano, “marqueteiro”, que roubar a nossa visão de Deus e Seu Reino.

Temos visto que alguns desejam “fazer coisas para Deus”, mais para estar em evidência, no mercado, que por uma direção do Espírito Santo.

Deus tem requerido desta geração uma separação. Não somos desse mundo. Não podemos nos pemitir se corromper pelo pecado, pelo modo de pensar e agir desse século. Hoje em dia, tudo é tido como “normal”: sexo antes do casamento, homossexualidade, lesbianismo, adultério, pornografia, mentira, corrupção, tirar vantagem dos outros… São coisas que o mundo chama de “normais”. Mas a Palavra de Deus diz que essas coisas são pecado.

Mas como se santificar? Precisamos parar de brincar com o pecado, de fazer concessões a ele e buscar ao Senhor de todo o coração, conhecendo Sua Palavra, buscando ser cheio do Espírito Santo, jejuando, orando, adorando a Ele. Sempre. Assim lemos na Palavra: “Não vos embriagueis com o vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito Santo”. (Veja: Mt. 24:24, I Tm. 4:1 e 2, II Pe. 2: 1-3)

É necessário extirpar a mentalidade mundana, temporal. Assim afirmou Paulo: “Se esperamos em Cristo só nessa vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.(Veja I Cor. 15:19). E ainda: “Sede firmes e constantes sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor”(I Cor. 15:58).

Por Nívea Soares

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